AÇÕES EDUCATIVAS COMPLEMENTARES
Por: Tarcísio Martins
Aproximadamente, 100 crianças e jovens nas comunidades da Boa Morte, Pintos, Chacrinha, Santana e Belo Vale estão participando de programas e atividades para a promoção do desenvolvimento social. Ações de Musicalização e Inclusão Digital com o acesso à tecnologia. Essas ações oferecem mecanismos para boa educação e habilidades que podem revelar no individuo postura crítica e capacidade transformadora.
O projeto inclui a revitalização da Banda de Música Santa Cecília de Belo Vale, com músicos formados pelo professor Edmilson Ribeiro, belovalense e graduado pela UEMG. O programa disponibiliza acesso a três telecentros: em Belo Vale, na Chacrinha e em Boa Morte, que propiciam a inclusão digital de crianças, jovens e adultos. Várias pessoas estão fazendo diversos cursos do CAPACITA MINAS via internet. Ainda, oferece ao jovem opção de participar de diferentes modalidades de cultura e lazer: capoeira, esporte, teatro, dança, cinema na praça, técnicas de artesanato e outras estratégias relacionadas à construção da cidadania, como educação ambiental. O programa possibilita a participação de jovens com necessidades especiais.
Crianças dos Pintos aprendem com o professor Serginho, as primeiras notas musicais soprando as flautas e dedilhando as cordas dos violões.
Crianças da Boa Morte descontraem-se com o professor Romeu, enquanto jovens músicos da Banda Santa Cecília assistem às aulas do maestro Edmilson.
Crianças e adultos da Chacrinha (Projeto Ecovila / Ponto de Cultura) estréiam a comédia teatral “Cruz nos Ares”, durante a comemoração da 9ª Semana dos Museus: Museu e Memória, em Belo Vale.
Lúcio Mendonça de Arruda (Mestre China) coordena Projeto de Capoeira em comunidades belovalenses.
Aprendizes de flauta da Boa Morte e Chacrinha fazem apresentações em eventos de intercâmbio com jovens de outras cidades.
Relatos dos participantes :
“O trabalho que a APHAA-BV está desenvolvendo é fundamental para estimular e valorizar a cultura belovalense. Estas comunidades participantes têm rica cultura, respiram arte e agregam muitos jovens com potencial. Este trabalho é uma forma de incentivar o poder artístico de cada um. Parabéns a APHAA-BV por oferecer projetos de qualidade e estimulantes, inclusive, dando-me oportunidade e investindo em mim que sou da cidade”, Edmilson Wagner Ribeiro (professor de música).
“Encontro com os Mestres Griôs”: Sheila, Joaquina Silva, José Francisco (Pelé), Maria Alair, José Vicente e Tuquinha, realizado nas Ruínas da Chacrinha, com mais de 100 participantes.
“O projeto da APHAA-BV que trouxe o Ponto de Cultura para a Boa Morte é interessante e útil para todos. Quando preciso fazer algum trabalho, tenho de ir até a Lan House em Belo Vale. A chegada da Internet será muito especial, pois evitará que a gente desloque a Belo Vale para fazer as pesquisas”, Fabrício Diogo Romão, 16 anos, estudante.
“Gosto muito do Ponto de Cultura aqui na Boa Morte. É a primeira vez que tem estas coisas aqui. Computador, fotografia, capoeira e cinema na praça. Está acontecendo muita coisa bonita. Divirto e passeio com o Coral”, Jordelina Pereira da Silva, 81 anos, católica, vendedora de frutas, nascida no “Buracão” pequena vila de casas de pau a pique, extinta e antes situada nos arredores da Boa Morte.
Mestre Ricardo desenvolveu oficina de confecção de artesanato em bambu, no Ponto de Cultura Boa Morte.
Crianças da Chacrinha participaram da oficina de balaios de bambu com o Mestre e Griô Pelé
“Coral Vozes da Colina”, formado pelos Mestres Eric e Everton, participou da 5ª Feira Estadual e 2ª Feira Metropolitana da Economia Solidária, na Praça da Assembléia, Belo Horizonte.
“A Consciência Negra é um grande desafio para a nação. É preciso reconhecer o passado de lutas e de glórias que teve esta raça desde a colonização do país. Mais que isso, é preciso reconhecer e se orgulhar, no presente, das vitórias e conquistas dos direitos alcançados pelos negros, que dia a dia se tornam mais livres” Lívia Leão
Lívia Leão é Historiadora formada pela PUC-MG e coordenadora do Projeto Ecovila Chacrinha /Ponto de Cultura
EMPRESAS E PESSOAS FÍSICAS SE ORGANIZAM PARA FAZER AS DOAÇÕES PARA O FUNDO DA INFÂNCIA E DA ADOLESCÊNCIA (FIA)
Pessoas e empresas podem destinar parte do imposto de renda devido para as causas sociais. A maioria dos projetos sociais depende dessa verba para funcionar.
A destinação ao FIA pode ser efetuada por Pessoas Físicas, que têm o imposto a pagar e optam por utilizar a dedução legal de até 6%, cujo valor da contribuição será abatido no imposto a pagar ou acrescido na restituição. Já as Pessoas Jurídicas que declaram pelo Lucro Real podem fazer suas contribuições e deduzir até 1% do imposto devido.
Para doar ao FIA, o contribuinte deve fazer o depósito na conta do Fundo e, depois, incluir o valor depositado nas deduções legais previstas na Declaração Anual de Ajuste do ano seguinte. Ou seja, a pessoa deposita o valor no período ente 1° de janeiro a 30 de dezembro do ano-base e deduz o valor no exercício seguinte.
É importante reforçar que a destinação é uma dedução de incentivo limitada a 6% do imposto de renda devido. É permitida somente para pessoas físicas que optam por utilizar as Deduções Legais em sua Declaração de Ajuste Anual. O desconto simplificado não pode utilizar a dedução incentivada.
Só poderão ser deduzidas na Declaração de Ajuste Anual da pessoa física as doações que atendem ao dispositivo no artigo 260 do ECRIAD: "Art. 260. Os contribuintes poderão deduzir do imposto de renda devido, na declaração de imposto de renda, o total das doações feitas ao FIA... (limites definidos em Decreto Presidencial").
O que diz a Lei:
A Legislação Federal nº 8069/1990 cria o Estatuto da Criança e do Adolescente. A Instrução Normativa - RFB nº 86, de 26.10.94 dispõe sobre procedimentos a serem adotados para gozo dos benefícios fiscais referentes às destinações aos Fundos para a Infância e Adolescência.
Sobre o FIA
O FIA existe desde 1994, é gerido pelos Conselhos dos Direitos da Criança e do Adolescente e funciona como suporte ao Estatuto da Criança e do Adolescente. É um instrumento que permite a arrecadação dos recursos destinados ao atendimento das crianças e adolescentes carentes. As doações são aplicadas, exclusivamente, em projetos sociais públicos ou privados, projetos de pesquisa e obras que possibilitam a recuperação, tratamento ou readaptação social de crianças e jovens carentes e em situação de vulnerabilidade e/ou risco social.
E então, percebeu que você pode contribuir com o Programa Ecovila Chacrinha!
DADOS PARA DOAÇÕES AO PROGRAMA ECOVILA CHACRINHA ATÉ 30/12/2011
E COM DESCONTO NO IRPF/2012 (EXERCÍCIO 2011)
TITULAR DA CONTA: Prefeitura Municipal de Belo Vale / Fundo da Infância e Adolescência
Endereço do Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente – Av. Tocantins 57 – Belo Vale – Fone 31. 3734.1406
Banco para depósito ou transferência:
Banco do Brasil
Agência 1793-0
Conta Corrente – 22278-X